sábado, 26 de abril de 2014

"GENTE COMO A GENTE" QUEM, CARA-PÁLIDA?


[Texto editado de autoria de Guilherme Fiuza]


Dilma Rousseff certa vez declarou que "queremos um país de classe média". Já estava na hora de eliminar a elite da vida brasileira. E não só pelo aspecto econômico. Foi profundamente incômodo ao país ser presidido por um intelectual cultivado, cheio de títulos acadêmicos. Dentre outros comportamentos elitistas, esse presidente acabou com o compadrio na área econômica do governo, impondo a virtude como critério. Ou seja: um desumano, insensível aos apelos de um amigo, parente, afilhado ou cabo eleitoral.

Nesse período, a economia brasileira saiu das trevas, mas o país só ficou à vontade quando foi entregue a um ex-peão. A nação ficou aliviada sob um presidente que empregava os companheiros, que não se importava em maltratar a língua, que se orgulhava de não ler jornais, que fazia o elogio da ignorância - ufanando-se da sua própria falta de estudos, ao cantar vitória sobre o antecessor diplomado.

Fora um certo sotaque fascista, até que a ideia do nivelamento geral de um povo poderia ter seus encantos. A erradicação da elite, a partir do postulado de Dilma Rousseff, traria benefícios imediatos ao funcionamento do país. Seria um país muito mais tolerante. Além das liberalidades no uso da língua portuguesa e do dinheiro público, a mentalidade média que emerge da sociologia governamental muda inteiramente o conceito de responsabilidades.

Tudo normal. Tudo médio. Inclusive os parâmetros de civilidade e honestidade.



POST-SCRIPTUM:

E que venha logo essa bendita CPI da Petrobrás: vergonha pouca é bobagem...





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